sábado, 13 de agosto de 2011







3° BAZAR BENEFICENTE MÃOS SOLIDÁRIAS




31/07/2011, no Salão de Festas da SELETA.
















Foi no domingo, 31 de julho,  o 3º Bazar de Mãos Solidárias uma realização do Grupo de Mulheres do Posto de Assistência Pé no Chão.

Grupo ligado a União Espírita André Luiz.


O evento foi realizado na sede da agremiação da SELETA – SSCH, na rua 26 de agosto em Campo Grande, MS em parceria co AENA -  Associação Espírita Novo Amanhecer, em Almoço Beneficente, em prol das obras do AENA.

A renda do Bazar será revertida para a manutenção do trabalho social realizado no Nova Lima em nosso Posto de Assistência, que atende a comunidade com trabalho de Evangelização Infantil, Caravana Jesus no Lar, Palestra, Passe, Orientação a Gestante. 

ENDEREÇOS DE CENTROS ESPÍRITAS

Associação Espírita Anália Franco
Av. Marechal Deodoro, 3048 - Jardim Tijuca - CEP 79094-000
fone: (67) 3025-2977
Casa de Oração Fonte de Luz
Rua Pindaré Mirim, 55 - J. Belinatti - CEP 79103-580
Centro Espírita Ana Nery
Rua Dr. Dolor Ferreira de Andrade, 1.553 - B. Cel. Antonino - CEP 79010-260
Centro Espírita Caminheiros de Jesus
Chácara Estrela do Sul - B. Otávio Pécora
fone: (67) 3351-7071 e 3351-3242
Caixa Postal, 22 - CEP 79002-970
Presidente: Milton Ferreira dos Santos
2ª feira - 19:30hs: Palestra e Passes (trabalho aberto ao público)
3ª feira - 19:30hs: Desenvolvimento Mediúnico (trabalho privativo)
4ª feira - 19:30hs: Desenvolvimento Mediúnico (trabalho privativo)
5ª feira - 19:30hs: ESDE-Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita e Estudo Sistematizado da Mediunidade (turmas de estudo - informe-se da abertura de novas turmas)
6ª feira - 19:30hs: Palestra e Passes (trabalho aberto ao público)
Sábado - 14:00hs: Passe para crianças
Centro Espírita Caminho da Luz
Rua Ulysses Serra, 586 - Jardim Imá - CEP 79102-460
Centro Espírita Casa de Adair
Rua Fidelo Mariano de Almeida, s/n – Residencial Oliveira - CEP 79091-662
Centro Espírita Casa do Caminho
Rua Loiola, 343 - B. Tiradentes - CEP 79042-280

Centro Espírita Cristo Curador
Av. Bandeirantes, 3.158 - V. Bandeirantes - CEP 79006-000

Centro Espírita da Fraternidade
Rua Saboarama, 268 – Coophatrabalho - CEP79115-110
Centro Espírita Discípulos de Jesus
Rua Maracajú, 244/250 – Centro - CEP 79002-210
fone: (67) 3321-9554 e (67) 3383-3936
Centro Espírita Emmanuel
www.centroespiritaemmanuel.com.br
Rua dos Ferroviários, 1.126 - B. Cabreúva - CEP 79008-420
fone: (67) 3325-2028
Centro Espírita Fé, Amor e Caridade
Rua 24 de Outubro, 277 - V. Glória - CEP 79004-400
fone: (67) 325-0947
Centro Espírita Humildade, Amor e Luz
Rua das Paineiras, 247 - B. São Francisco - CEP 79010-070
Centro Espírita Irmãos do Caminho
Rua da Praia, 165 - B. Coophavila II - CEP 79097-070
Centro Espírita Ismael
Rua Arlindo de Andrade, 186 – Centro – CEP 79008-370
Centro Espírita Jesus de Nazaré
Centro Educacional Infantil "Camille Flammarion"
Rua do Hipódromo, 596 - B. Piratininga - CEP 79081-100
Centro Espírita Luz no Caminho
Rua Humberto Fernandes Lino, 256 - Jd. Colibri - CEP 79071-091
Centro Espírita Marcos Ribeiro
R. Canindé, 143 - Tiradentes
Campo Grande - MS
CEP 79042-060
Atividades:
2ª feira: 18:45 as 20:00hs - Desobsessão e Cura
4ª feira: 18:45 as 20:00hs - Desenvolvimento Espiritual
6ª feira: 18:45 as 20:00hs - Passes
Sábado: 18:00 as 20 horas - ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Domingo: 8:00 as 11:00hs - Evangelização Infantil - Passes - Sopa Fluidificada
Centro Espírita Maria de Magdala

Rua Jerônimo de Albuquerque, 2.778 - B. Nova Lima - CEP 79017-121
fone: (67) 3354-9618
Centro Espírita Nosso Lar
Rua Teodoro Roosevelt, 490 - Jd. Novo Belo Horizonte - CEP 79116-191
fone: (67) 365-2591
Centro Espírita O C Guias
Rua Raul Bopp, 47
Conj Res Universitar
Centro Espírita Obreiros do Bem
Rua Albert Sabin, 2.193 - Jd. Anahy - CEP 79090-160
contatos com o Presidente, Sr. Jeoversom
fone: (67) 3383-4409
e-mail para contato: avm.avm@hotmail.com
Centro Espírita Oficina do Amor
Rua Presidente Rodrigues Alves, 388 - B. Santo Antonio - CEP 79112-350
Centro Espírita Renovando Atitudes
Av. Centaurea, 532 - Bairro Cidade Jardim
Campo Grande-MS
fone: (67) 9250-0828 - e-mail: goes.correia@gmail.com
Centro Espírita São Francisco de Assis
Rua Bom Sucesso, 845 – B. Jockey Clube - CEP 79080-280
Centro Espírita Sementes de Luz
Rua do Campo, 42 - B. Taquarussu - CEP 79041-070
Centro Espírita Unidos de Mãos Dadas
Rua Flamengo, 499 - J. Canadá - CEP 79112-230
Comunhão Espírita Casa de Scheilla
Rua Ourinhos, 297 - V. Carvalho - CEP 79005-270
Cruzada dos Militares Espíritas MT/MS
Rua dos Andradas, 483 - B. Santo Antônio - CEP 79100-190
Grupo de Estudos Espíritas Jesus no Lar
Travessa Corumbaíba, 6 - TV Morena
atendimento público: 2ª feira - 19 horas
Grupo de Prece Eurípedes Barsanulfo
Rua Ipiranga, 2 - V. Planalto
palestra e atendimento público: 4ª feira - 19:30 horas
Grupo Espírita A Caminho da Luz
Rua Joaquim Tomaz Ribeiro, 97 – Coophasul - CEP 79116-180
Grupo Espírita Irmãos do Além
Rua Ranieri Mazzilli, 41 - fundos - CEP 79112-500
Grupo Espírita José de Anchieta
Rua São Paulo, 399 - B. São Francisco - CEP 79010-050
Grupo Espírita Lázaro Maciel
Rua Evaristo de Moraes, 563 - B. Santo Antonio - CEP 79100-360
Grupo Espírita Missionários da Luz
Rua Presidente Dutra, 597 - B. Monte Castelo - CEP 79011-160
Grupo Espírita Sementes de Amor
Av. Eng. Amélio de Carvalho Baís, 2950 – B. José Pereira - CEP 79112-380
Lar Espírita Maria Madalena
Rua Pasteur, s/n - Bairro Piratininga - CEP 79081-070
Núcleo Espírita Paulo de Tarso
Rua Aguiar Pereira de Souza, 36 - Vila Progresso - CEP 79050-430
Sociedade Educacional Constantino Lopes Rodrigues
Rua 11 de Setembro, 91 - V. Rosa Pires - CEP 79004-350
Sociedade Espírita Bezerra de Menezes
Rua Silveira Martins, 700 - Vila Alba - CEP 79100-450
Sociedade Espírita Castro Alves
Rua Alexandre Farah, 255 - B. Amambaí - CEP 79005-380
Sociedade Espírita Maria de Nazaré
Rua Sodré, 209 - Vila Quito - CEP 79005-160
fone: (67) 3382-4277
União Espírita André Luiz
Rua José Antonio, 2550 - Bairro São Francisco - Campo Grande - MS
Programação da Espírita André Luiz
 2ª feira - 19:00hs às 21:00hs: Cursos
(Aberto ao Público)
- Noções Básicas da Doutrina Espírita
- Nosso Lar
- O Passe
- Estudando André Luiz (parte I e II)
- Correntes Magnéticas
- Reforma Íntima

3ª feira - 18:30hs: Desobsessão - Palestra e Passe.

4ª feira - 19:30hs: Estudo e Reunião Mediúnica
(só para trabalhadores da Casa).

5ª feira - 19:30hs: Estudo e Educação da Mediunidade.

6ª feira – 14:30 - : Palestra e Passes
(trabalho aberto ao público)
19:30hs: Palestra e Passes (trabalho aberto ao público)

Sábado – Manhã
08:00hs -  Evangelização e Passe para crianças.

Tarde / Noite.
16:30 as 17:30 – Grupo de Canto.
17:00hs - Mocidade Espírita e Passe (acima de 12 anos).
17:30 -  Palestra / Cirurgia Espiritual.
17:30 – Estudo para Médiuns.
18:00 – Passe.

Domingo
17:00hs – Prece ao Suicida.
19:00hs – Estudo do Livro dos Espíritos e Oficina do Sentimento.
             


Em Bataguassu


Hoje apresentação de Peça Espírita

Peça teatral no teatro Glauce Rocha. Já encenada em Aquidauna, Dourados e Coxim.

2º SEGUNDO EVENTO DE INTEGRAÇÃO ESPÍRITA-CRISTÃ (IEC) DO POSTO PÉ NO CHÃO






Retirado do Blog Espiritismo em Movimento.

MARIA MODESTO CRAVO - Entrevistada por Wanderley S. Oliveira

Entrevista mediúnica sobre a humanização de nossas Casas Espíritas, com Maria Modesto Cravo, pelo médium Wanderley S. Oliveira, realizada em 16 de abril de 2009.

Como a senhora avalia esses primeiros anos do período da maioridade do Espiritismo, conforme o enfoque de Bezerra de Menezes?
A semente está plantada. A árvore será reconhecida pelos frutos conforme assevera o Evangelho.

A ideia da humanização trouxe contribuições à nossa comunidade espírita?
Sem dúvida. A humanização acolheu e motivou o idealismo que já era pulsante em milhares de corações, deixando-os mais confiantes em seus sonhos de fraternidade.

Será que entendemos o conceito de humanização trazido por vocês do mundo espiritual?
Em parte.

Por que em parte?
Humanizar é tornar humano, assumir nossa humanidade, entrar em contato com ela, retirar as máscaras da hipocrisia que por longo tempo têm nos mantido cativos de padrões e julgamentos. Humanizar é ser autêntico, saber interpretar a consciência e estudar a natureza das intenções que movem os propósitos da alma. Humanizar é ser quem somos trabalhando conscientemente para tornarmo-nos senhores de nossas vidas, donos de nossos destinos, desbravadores de nossa própria luz.

É um conceito muito amplo!A senhora acha que nós tivemos alguma melhora?
A melhora possível.

Por favor, explique.
Muitos idealistas enxergam o maior entrave para expansão das idéias da humanização nas trevas e nas organizações do Espiritismo organizado. De nossa parte, nunca tivemos dúvida de que o remédio da atitude de amor é uma receita apropriada, antes de tudo, para quem nela percebe a eficácia curativa das enfermidades morais. Para não deixar dúvidas a ninguém, vejam os desafios a serem vencidos mesmo entre os que ergueram o estandarte da maioridade do Espiritismo, desde o lançamento da obra "Seara Bendita". O remendo de pano novo é uma roupagem diferente para velhas atitudes. Quem se encantar com a grandeza das idéias humanizadoras necessita prioritariamente avaliar em si mesmo o quanto necessita de tal receituário. Sem esse exame corajoso e despojado, faremos remendos novos em panos rotos. Teremos planos e iniciativas que terão o colorido, mas não o conteúdo do humanismo cristão e legitimamente fraterno. Jesus encontrou as primeiras manifestações de traição, abandono, ofensa e negação dentro do próprio colégio apostólico. Não foram as organizações sectárias ou os adversários fora do corpo os responsáveis diretos pela tragédia do calvário, mas sim o medo de Pedro, a ilusão de Judas e a mágoa dos discípulos com o povo romano.

Então, não estamos prontos para a maioridade, dona Modesta?
Creio que nenhum de nós está pronto, meu filho. Estamos atraídos. Alguns mais dispostos. Isso já é muito. O problema não é este.

Onde o problema?
Em não enxergar isso e achar-se capacitado para as idéias novas acompanhadas de hábitos, métodos e posturas velhas. Vislumbrar a grandeza da proposta da humanização não significa que já a vivamos.

A senhora tem razão. Que sugestão nos daria sobre o assunto?
Não fazer remendo de pano novo em pano velho como nos propõe Jesus. Abriguem-se no deserto das reflexões pessoais assim como fora recomendado a Saulo, logo após ver Jesus. Vale lembrar que o próprio discípulo de Tarso, iniciou uma campanha precipitada pela divulgação dos ensinos e foi advertido por Ananias com as seguintes palavras: "- Para ser sincero - disse Ananias com a sua experiência dos homens -, acho que deves ser muito prudente nesta nova fase religiosa. É possível que teus amigos da sinagoga não estejam preparados para rece ber a luz da verdade toda. A má-fé tem sempre caminhos para tentar a confusão do que é puro." - Paulo e Estevão - segunda parte - capítulo 01 - Rumo ao Deserto Como definiria de modo prático os três ciclos de setenta anos descritos por doutor Bezerra na mensagem "Atitude de Amor"? Os primeiros setenta anos, o despertamento. O segundo ciclo, o consolo através da ação fraterna e do esclarecimento. Estamos agora no ciclo da educação. Sem esse terceiro ciclo o Espiritismo não passará de mais uma filosofia estanque.

Como são analisados por vocês no mundo espiritual os ataques às idéias saudáveis da humanização da seara espírita?
Como uma prova eloqüente do quanto a idéia é necessária. A humanização toca em uma ferida aberta de nossa caminhada espiritual, ou seja, a convivência. Se quisermos avaliar o quanto estamos em sintonia com os ensinos da Doutrina e do evangelho, é só aferir nossas relações. É na convivência que se testemunha a atitude de amor. A idéia da humanização incomodou multidões que, a exemplo da figueira estéril, só tinham as folhas do adorno religioso. O Espiritismo nos lábios e distante do coração. Cérebro congestionado de cultura doutrinária e coração contaminado pelo preconceito. Atacar, de certa forma, é uma ação defensiva quando nossas ilusões são ameaçadas.

Que pontos poderiam ser mais bem conduzidos pelos comunicadores da proposta Atitude de Amor cuja alma é a humanização da seara espírita?
Uma experiência mediúnica mais sensata e focada em resultados íntimos e não fenomênicos. Uma convivência sem idealização, com mais afeto e autenticidade. Tais lições, todavia, só poderão encontrar eco em nosso comportamento quando nos matricularmos na escola da educação dos sentimentos, reconhecendo definitivamente a extensão de nossas necessidades e o campo precioso de nossos talentos a serem desenvolvidos.

E qual sugestão nos da a respeito de nossos sentimentos?
Vou alinhar apenas duas. Elas já lhes darão muito serviço nesta vida. Educarem-se para entender a importância da mágoa no auto-descobrimento e iniciar uma investigação profunda e perseverante para perceberem as sutis expressões da arrogância nos sentimentos. Cuidando dessas duas vertentes morais de aprimoramento, estarão aplicando um tratamento eficaz contra uma das mais velhas enfermidades do coração na nossa trajetória milenar: a compulsiva necessidade de apropriação da verdade, o nosso personalismo enfermiço.

Por que queremos ser os donos da Verdade, dona Modesta?
Queremos ser donos da verdade, porque é muito mais fácil acomodar-se em limites que nos causam a sensação de conforto e segurança. Ter que avançar, romper com idéias e conceitos, ter a coragem de arriscar e experimentar é algo incomodo. Ir além dos nossos limites é aterrorizante para a maioria de nós. Nenhum de nós, a pretexto de progresso, precisa se violentar. A mente estabelece limites e não permitirá que ultrapassemos as linhas da sanidade. Entretanto, aqui estamos falando do ócio mental, a tendência humana de apegar-se a convenções socialmente aceitáveis pela maioria, a fim de nos proteger do movimento dinâmico e inestancável do progresso. Esse dinamismo implica em esforço de mudança. Coragem para fazer escolhas. Reavaliação de pontos de vista. Arriscar para aprender. Rmper com o conhecido e desvendar o ignorado. Recomeço quantas vezes necessárias for. Qual de nós está disposto a tanto? É muito ameaçador ter que contrariar nossos próprios conceitos. Mais fácil é se agarrar a eles como sendo a expressão da verdade a admitir que possamos estar em equivoco. Isso se chama zona de acomodação. Quem está nela alimenta-se de apego, intolerância, julgamento e inveja. Nossa compulsão pela propriedade da verdade tem algo a ver com nossa necessidade de proteger-nos dos chamados que a vida nos faz a cada instante da caminhada. Jesus, diante de Pilatos, não respondeu o que é a verdade, por reconhecer o traço de apatia que caracterizava seu ser indolente. Para Pilatos daria muito trabalho ser justo com Jesus.

Como considerar se o que os homens fizeram pela organização do Espiritismo atende ou não aos imperativos da obra do Cristo? Enfim, os trabalhos nesses 150 anos da doutrina, foram pelo cristo ou pelo nosso personalismo?
Inegavelmente, muito foi feito pela expansão dos conceitos espíritas no mundo. A Doutrina foi a mais beneficiada com a história do movimento espírita brasileiro. Sob esse enfoque, o esforço generoso de milhares de corações construiu uma obra que se afina com o coração do Cristo em identidade de propósitos. Entretanto, no que tange a aplicação da Doutrina em nosso campo de vida pessoal, a invigilância, quase generalizada, semeou abundantemente o joio na leira de Jesus. A pergunta básica que nós devemos fazer constantemente para que essa aferição seja realizada com proveito real, é a seguinte: que benefícios espirituais legítimos construímos pela nossa própria paz consciencial? Algumas indagações do próprio Jesus precisam ser relembradas para nos ajudar a pensar esse tema: "Que fazeis de especial?", "Que adianta ao homem ganhar todo o mundo e perder sua alma?"

O que a senhora acredita que deveríamos ter feito na implantação histórica do movimento espírita?
Prestado mais atenção ao livro Paulo e Estevão.

Por quê?
Porque o benfeitor Emanuel, a pedido do Mais Alto, o escreveu, prevendo as lutas que o movimento espírita atravessaria e cujos reflexos podem ser claramente percebidos nos dias atuais. Paulo foi o mensageiro da libertação da mensagem evangélica. Espalhando a semente da Boa Nova entre os povos, ele fez o trabalho de guardar nos celeiros do coração puro o alimento farto da liberdade de pensar e do respeito às diferenças, para que no inverno das provações a leira do Cristo não amargasse a falência. Saindo de Jerusalém, onde o broto tenro do Evangelho nascente foi asfixiado pelo convencionalismo estéril, ele garantiu a semeadura livre e farta. A tarefa da humanização entre nós os seguidores de Jesus significa, antes de tudo, o desafio de superar nossas tendências de separatismo e desconfiança, aprendendo a construir uma relação protetora, mas também fraterna, cuidadosa, todavia, rica em afeto espontâneo. Ninguém é obrigado a título de humanizar as relações perder sua identidade ou guardar submissão. Compete-nos o discernimento em assuntos de convivência fraternal. A união nos laços de fraternidade solicita-nos desprendimento e trabalho em muitos lances do caminho. O trabalho de desapegar-nos de nossos pontos de vista para garantir os melhores sentimentos que possuímos uns em relação aos outros. Paulo de Tarso, convencido da interferência judaica na Casa do Caminho, agiu sempre com larga generosidade amealhando recursos materiais e espirituais para sustentar os serviços de Pedro e dos demais servidores da obra em Jerusalém.
Diante deste quadro, mais que nunca fica a interrogação de nosso Mestre: "Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?" - Mateus, 5:46.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

QUANDO

"QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, Busca-Me: eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.

QUANDO te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de Mim: eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.

QUANDO se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida e te achares na eminência de desfalecer, chama-Me: eu sou a Força capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidade do mundo.

QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim: eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito.

QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-Me: eu sou a PACIÊNCIA que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.

QUANDO te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim: eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos.

QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelsitude de teus ideais.

QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por Mim: eu sou a ALEGRIA, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior.

QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para Mim: eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e acalenta os sonhos.

QUANDO a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-Me: eu sou o PERDÃO, que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de eu espírito.

QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a Mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade.

QUANDO já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de seu semelhante, aproxima-te de Mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo.

QUANDO, enfim, quiseres saber quem Sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da Vida e a harmonia da Natureza; chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.

Estende-Me, pois, a tua mão... alma filha de minha alma que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do infinito, sob a luz brilhante da ETERNIDADE."

Rubens Romanelli